Novo Pokémon no Switch pode ser a evolução que a série precisava
"Pokémon Sword" e "Pokémon Shield" chegam em 15 de novembro de 2019 no Nintendo Switch para inaugurar a oitava geração da famosa série de monstros de bolso.
No vídeo divulgado pela Nintendo na última quarta-feira (05), novidades como pokémon gigantes, raids e mapas abertos dão a entender que a série finalmente pode despertar uma evolução necessária.
Switch, eu escolho você!
Desde 1996, com "Pokémon Red" e "Pokémon Green", os jogos da série principal sempre estiveram presos aos portáteis da Nintendo. Mesmo que cada novo game trouxesse novidades pontuais, de certa forma, a natureza portátil fazia a série ficar presa à mesma fórmula.
Agora, "Sword" e "Shield" vão estar no console principal da Nintendo (ainda que o Switch também seja um portátil) e se abre para jogabilidades mais ousadas, tanto que as novidades reveladas dão uma indicação disso.
Pokémon GIGANTE
Godzilla? Kaijus? A Kyuubi do Naruto? Não, são só pokémon gigantes mesmo. A novidade que mais chamou a atenção no vídeo de apresentação foi a existência de pokémons de tamanhos colossais. No jogo, essa característica é chamada de Dynamax e vai aparecer de duas formas.
Primeiro, os pokémon gigantes vão ser os objetivos das raids, outra novidade dos jogos, que também é um elemento multiplayer, o que parece ser uma influência direta de "Pokémon GO". As raids são eventos que aparecem em locais específicos no mapa e, nelas, até quatro jogadores vão batalhar juntos para enfraquecer e capturar (com um pokébola especial) o pokémon "Kaiju".
O Dynamax também pode ser usado em batalhas contra outras treinadores e, uma vez ativo, o Pokémon aumenta de tamanho e ganha um boost nos poderes. Porém, o recurso só pode ser usado uma vez por batalha e com um efeito que dura três turnos. Depois disso, o pokémon volta ao seu estado (e tamanho) normal.
Pokémon of the Wild
Assim como normalmente acontece na série, "Pokémon Sword" e "Pokémon Shield" se passa em uma nova região: Galar, que é inspirada no Reino Unido e povoada com vilarejos e cidades industriais.
O mais interessante parece ser a Wild Area, uma grande região entre as principais cidades do jogo. Porém, é bater o olho nas imagens e lembrar da Hyrule de "Zelda: Breath of The Wild", com campos, desertos e até neve.
De acordo com a Nintendo, a região foi criada para exploração, com lagos para pescaria e ruínas, e onde o jogador vai encontrar a maior variedade de pokémon para capturar, sendo que criaturas diferentes vão aparecer dependendo do clima e de locais específicos.
De certa forma, a Wild Area pega um pouco de inspiração das Safari Zone dos jogos anteriores, mas ela parece muito mais um passo à frente que "Sword" and "Shield" estão dando na fórmula de Pokémon e abrindo outras possibilidades de gameplay, incluindo as raids.
A área também parece usufruir bem do poderio do Nintendo Switch para criar um lugar tão vasto, o que mostra que a série precisava desse salto de geração e de plataforma para... bem, evoluir.
Novos Pokémon
Já sabíamos que Grookey (grama), Scorbunny (Fogo) e Sobble (água) eram os pokémon iniciais para escolhermos no começo do jogo, mas "Sword" e "Shield" não seriam jogos Pokémon sem mais criaturas novas para capturar.
No vídeo de apresentação foram revelados Gossifleur (grama) e a evolução Eldegoss, Wooloo (Normal), Corviknight (voador/aço), Drednaw (pedra/água), além das duas criaturas lendárias da vez: Zacian e Zamazenta, que estão na capa de "Pokémon Sword" e "Pokémon Shield", respectivamente.
Logo, memes e fanarts com os novos monstros de bolso começaram a surgir, e o amor dos fãs parece estar voltado para a Wooloo e Corviknight. Até o lançamento do jogo, esperamos que mais criaturas e evoluções sejam reveladas. Só vamos torcer para não termos mais pokémon-lata-de-lixo e pokémon-molho-de-chave nos jogos.
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