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OPINIÃO

"Halo: Reach" inova visual e mecânica da série com trama empolgante

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Imagem: Divulgação

Do START, em São Paulo

13/09/2010 00h41

Stephen McGill, diretor da divisão da Microsoft responsável pelo Xbox no Reino Unido, disse que "Halo: Reach" poderia ser considerado o "Halo 4" em tudo, exceto no nome. Seria "Reach" mesmo o grande sucessor de "Halo 3" ou apenas uma versão paralela, como aconteceu com "Halo: ODST"? Felizmente, o título consegue dar seqüência ao legado graças à grande quantidade de inovações no visual e na mecânica, além de uma trama contundente e empolgante, como todo "Halo" deve ser.

Algumas coisas em "Reach" chamam a atenção logo no início. O impressionante vídeo de introdução mostra o espaço em alta definição e apresenta ao jogador a intenção da Bungie em surpreender. Após passar pela curiosa tela inicial com o título "Reach" (curiosamente, a marca "Halo" ficou de fora), o jogador nota a ausência de Master Chief. O grande heroi da divisão Spartan, que protagonizou os três primeiros jogos da série, está ausente pela segunda vez consecutiva na franquia (em "ODST" o jogador controlava um soldado chamado de "Novato").

Dessa vez, porém, o jogo começa com uma novidade para compensar a perda. O jogador pode criar o soldado como preferir, escolhendo inclusive se será homem ou mulher e decorando a armadura com diversas partes personalizáveis, como ombreiras, joelheiras, pulsos e capacete. Outra opção interessante é a de comprar novos itens para a armadura, com pontos obtidos nas sessões multiplayer online, offline e até no modo de campanha solo.

Diferente de "Halo: ODST", que ofereceu um mundo aberto com missões com diferentes personagens em formato de flashbacks, "Reach" retoma conceitos originais da série, com missões que misturam completar objetivos e tiroteios contra os alienígenas Covenant. A trama paralela mostra eventos anteriores aos acontecimentos de "Halo: Combat Evolved", primeiro episódio da saga. O jogador assume o controle do soldado novato de codinome Noble 6, parte de um batalhão de Spartans presos no meio do fatal ataque do coletivo alienígena Covenant ao planeta Reach, uma das últimas colônias humanas ainda intactas no universo. O combate ocorre paralelamente aos eventos do livro "Fall of Reach", que narra parte da origem de Master Chief e indica que o desfecho de "Halo: Reach" é trágico.

Renovação total

"Reach" foi anunciado como o último "Halo" produzido pela Bungie e a empresa se esforçou para finalizar seu trabalho na série de uma forma primorosa. De fato, "Reach" é diferenciado. Seus cenários são construídos com efeitos visuais incríveis, graças ao novo motor gráfico, mas o que chama a atenção é a direção de arte nas paisagens. Os elementos gráficos impressionam, desde os céus apocalípticos tão característicos da série, até as gotículas de chuva cruzando a belíssima cachoeira na primeira missão. As armaduras dos heróis são muito bem construídas, assim como os alienígenas, suas armas futurísticas e máquinas de guerra.

Halo Reach antigo review 1 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

O DNA da franquia é notável nos momentos de tensão e tiroteios, mas a mecânica foi visivelmente aperfeiçoada. Vira e mexe o jogador pode ser surpreendido por Covenants se cair na ingenuidade de olhar as belas paisagens. Sobre os inimigos, é importante citar a inteligência artificial de seus ataques no modo solo. Mesmo na dificuldade normal, os adversários são capazes de cercar o jogador que tentar se esconder em algum local mais seguro. Caso tente escapar correndo para o lado oposto, os inimigos o seguirão, se reorganizando para um novo ataque.

Por sorte, os cenários são amplos o suficiente para a criação de muitas estratégias diferentes de jogo. Outra boa novidade são recursos inéditos das armaduras, que podem ser adquiridos em bases específicas para este fim, como um escudo com recuperação de força, mais velocidade na corrida e até flutuar por tempo limitado sobre o cenário.

Halo Reach antigo review 2 - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

No multiplayer, "Reach" segue o padrão dos jogos anteriores, com destaque para o tradicional modo "Forge", chamado "Fornalha" em português, que permite a criação de arenas e o "Firefight", que oferece ao jogador batalhas personalizáveis em diferentes cenários. Ambos também podem ser jogados no modo offline, com tela dividida para dois jogadores.

Nota: 9 (Excelente)

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL